Victor Marques estudou a vida inteira em escolas públicas.
Em casa, ele se dedicava de seis a sete horas por dia sem tocar no celular.
Victor Marques, aprovado para medicina em quatro universidades Victor Marques / Arquivo pessoal A certeza que Victor Marques tinha era que queria estudar em uma universidade federal.
Identificar em que ele era bom e saber o que ainda precisava melhorar fez a diferença para a estudos do paraibano, de 20 anos, durante a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Durante três anos de tentativas, ele foi aprovado para medicina em quatro universidades.
Pensando nos estudantes que estão passando pela mesma jornada, o jovem, que estudou a vida inteira em escolas públicas, dá dicas de como se preparar para o exame.
?? ???? Veja temas abertos para correção gratuita de redações Professor usa 'One Piece' para explicar Imperialismo ???????????? Victor descobriu que queria ser médico aos 17 anos, no fim do ensino médio.
O principal motivo para tomar a decisão foi a vontade de “ajudar pessoas”.
Compartilhe esta notícia pelo Whatsapp Compartilhe esta notícia pelo Telegram Na primeira tentativa, o estudante não conseguiu passar em medicina, mas foi aprovado em odontologia.
Preferiu não se matricular e persistiu em busca do sonho.
Depois, ele conseguiu alcançar o objetivo com as seguintes aprovações, todas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu): Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC-Bahia) no semestre 2021.
1; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no semestre 2021.
2; Universidade Federal de Alagoas (UFAL) no semestre 2022.
1; Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) no semestre 2022.
2.
A distância de casa se tornou um obstáculo e fez com que Victor escolhesse não ir para a Bahia e Rio de Janeiro.
Já a possibilidade de viver a experiência de ter uma certa independência o fez optar pela UFAL, onde está matriculado.
Veja tudo sobre o Enem ???? ???? As aulas ainda vão começar, mas as expectativas já estão a mil.
“É puxado, é corrido, vou ter meus momentos de dificuldade, mas acredito que vai valer a pena”, ressaltou.
Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Reprodução/TV Gazeta Preparação se baseou em três etapas A preparação de Victor para o Enem foi baseada em três ações, especialmente com técnicas ativas de estudos para facilitar e potencializar a memorização de conteúdos: Estudo teórico dos assuntos (com uso de flashcards); Aplicação da teoria nas questões; Fazer simulados.
“Se eu tivesse que dar uma dica pra quem tá estudando, seria reconhecer as lacunas teóricas.
Todo mundo tem, faz parte.
Estudar essas lacunas, aplicar no simulado e não ter o simulado como um medo”, destacou.
Aproximadamente na metade da jornada de estudos, Victor contou com o auxílio de um cursinho.
“Vi que se conseguisse essa ajuda por um valor acessível poderia acelerar a minha aprovação”.
Essa experiência o aproximou ainda mais da realidade que queria vivenciar.
Estudante escrevendo no caderno Pixabay/Divulgação Enquanto estudava, não tocava no celular Foi em casa que o jovem começou e continuou a estudar para valer.
Por dia, eram cerca de seis a sete horas de dedicação.
Essa fase precisou de disciplina e foco total.
“Não tocava no celular, não mandava mensagem, não via vídeos.
Era 100% estudando”, reforçou.
Os estudos eram divididos em turnos.
Ele gostava de estudar durante a manhã e a tarde.
“Sabia que no fim da tarde o rendimento começava a cair”.
Por isso, o jovem reserva tempo para descansar e relaxar.
Além disso, investia tempo em atividades físicas e para o lazer.
Os segredos da aprovação no Enem: ‘o arroz com feijão bem feito’ “Ter humildade nesse processo é muito importante.
Você reconhece que é muito bom em umas coisas e precisa melhorar muito em outras coisas.
Essa foi minha chave pra passar essas quatro vezes’, revelou.
A humildade, ainda segundo Victor, também é necessária para que o estudante entenda que algumas pessoas vão saber mais coisas que ele, e que pode aprender com elas.
Além disso, ele aposta no básico que funciona.
“O segredo é o arroz com o feijão bem feito.
É sentar e estudar.
Não ter vergonha de perguntar ou questionar alguém que sabe mais que você.
E entender que faz parte do processo errar e que é preciso ter constância.
É melhor fazer um pouco todo dia do que muito em dia e não fazer mais nada”, disse.
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Publicada por: RBSYS
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