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3 em cada 4 formados em medicina no Brasil são brancos; apenas 2,8% são pretos, diz IBGE

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3 em cada 4 formados em medicina no Brasil são brancos; apenas 2,8% são pretos, diz IBGE

Entre as pessoas com graduação concluída em serviço social, a proporção de pessoas brancas era, em 2022, de 47,2%. Os pardos eram 40,2%, e os pretos, 11,8%. Cursos de graduação divididos por cor ou raça, segundo o Censo de 2022. Arte/g1 Três em cada quatro formados em medicina no Brasil são brancos, revelavam os novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (26). Os pardos são 19,1% dos diplomados, e os pretos, 2,8%. A pesquisa faz parte do Censo 2022 de Educação. Em outros cursos, a distribuição por cor ou raça entre os formados também tem grande diferença, como em economia (75,2% dos formados eram brancos), e odontologia (74,4%). Veja os números completos no gráfico acima. Já entre as pessoas com graduação concluída em serviço social, a proporção de pessoas brancas era, em 2022, de 47,2%. Os pardos eram 40,2%, e os pretos, 11,8%. Os pretos e pardos também tinham números mais representativos na área "formação de professores": 8,9% de pretos e 37,5% de pardos. Censo: parcela de pretos e pardos com ensino superior quintuplica em 22 anos, mas segue metade da de brancos Região Norte tem menores taxas de frequência escolar do país ????????????? No recorte por sexo, também há grandes discrepâncias. Em engenharia mecânica e metalurgia, por exemplo, 92,6% dos formados são homens. Em ciência da computação, 79,6%. Já em enfermagem, 86,3% das formadas são mulheres. Em serviço social, o índice é ainda maior: 93%. Pretos e pardos com ensino superior quintuplicam em 22 anos Os novos dados do IBGE mostram que, em 22 anos, a população preta e parda de 25 anos ou mais com ensino superior completo quintuplicou no Brasil. Apesar do avanço, ainda representam metade da população branca formada. ?? Em 2000, 2,1% dos pretos desta faixa etária tinham ensino superior completo. Entre os pardos, a porcentagem era de 2,4%, e, entre os brancos, 9,9%. Em 2022, as porcentagens saltaram para 11,7%, 12,3% e 25,8%, respectivamente. Segundo o analista de divulgação do IBGE Bruno Mandelli Perez, esse progresso pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a expansão da rede pública e implantação de políticas públicas de financiamento e bolsas de estudo. "Você teve expansão da própria rede pública, inclusive em regiões do interior do Norte e interior do Nordeste, que são regiões que têm uma parcela maior da população preta e parda. Você teve uma expansão do setor privado também, que pode ter abarcado uma parcela maior dessa população. E você teve ainda políticas públicas, de financiamento e de bolsa para o setor privado também", disse. Para o pesquisador, a Lei de Cotas, sancionada em 2012, influenciou na melhora do acesso, mas não foi um fator determinante nos números finais, já que a rede pública é minoritária na oferta de ensino superior. A população indígena apresentou o menor nível de instrução. Entre os indígenas de 25 anos ou mais, apenas 8,6% possuíam superior completo, enquanto mais da metade (51,8%) não tinham instrução ou possuíam apenas ensino fundamental incompleto. De modo geral, o nível de instrução e a frequência escolar avançaram no Brasil nos últimos 22 anos. No entanto, desigualdades regionais e de raça permanecem, de acordo com o IBGE.

Publicada por: RBSYS

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